Editorial

Nas conversas dos antigos o Pontão das Vinhas, é descrito como o sítio, de onde saia o belo néctar báquico. Hoje do sítio resta o nome, a vinha há muito que foi arrancada. Nesta Terra de apreciadores do precioso liquido, este sitio, obra de um grupo de carolas, transporta para a rede o espírito de uma vila milenar, outrora berço de grandes “pomadas” e episódios marcantes na História de Portugal.
Este espaço pretende ser um ponto de encontro de veirenses (e não só), acima das diferenças politicas, futebolísticas, de cor, credo, ou género. Um Sitio para os amantes do vinho, sem pedantices, ou preciosismos técnicos, onde todos são bem vindos.
Todos os produtores que queiram ver uma prova dos seus vinhos, contacte com: pontaodasvinhas@gmail.com
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Valle Pradinhos 2003

Região: Trás-os-Montes, Vinho Regional

Produtor: Maria Antónia Pinto Mascarenhas

Castas: Tinta Amarela, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon

Alc: 14º

Preço: à volta de 10€

Nota de prova: 16,5 / 17

Sou um incondicional deste vinho, um dos grandes clássicos do panorama nacional. Já bebi as colheitas de 2000, 2001, 2003, 2004 (e tenho a de 2005 guardada). É um vinho que mantém o mesmo perfil ao longo dos anos. Um vinho intenso, com alguma dose de austeridade, na boca a fruta bem integrada com a madeira, acidez correcta e elegância, disfarçando os 14º de álcool. Termina de forma fina e elegante. Um clássico.

4 comentários:

Hélder Caldeira disse...

Boas,

Amigo Zé e somos 2. Nós em familia também bebemos 1 garrafinha de 2003

A grande surpresa do natal foi sem dúvida o Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2006 que achamos até melhor que o Gloria Reynolds 2004.

Boas provas.

HC

José Maria Paínha disse...

Caro Dero

Qualquer dia ainda fazemos uma confraria alentejana do Valle Pradinhos!

Quanto ao Crasto Vinhas Velhas, foi a minha grande estrela na consoada de há 4 anos (a colheita de 1998) tenho lá a de 2005 e de 2007, ando a esfregar as mão para arranjar uma ocasião para beber uma garrafa, mas tenho algum receio de o abrir demasiado jovem.

Abraço

Paulo Caldeira disse...

Amigo Zé!

Tenho andado ausente do blog, mas um dos projectos para 2010 é reforçar a minha colaboração aqui.

Como o meu irmão disse, de facto bebemos este vinho no Natal.

Acho que é um vinho que, apesar do alcóol, consegue agradar ao primeiro copo.

Como notas negativas, acho-o pouco encorpado (é verdade que antes tinha bebido um Quinta da Viçosa) e com um odor demasiado alcóolico.

Em suma, na minha opinião, um bom vinho, mas nunca para 17.

Abraço.

José Maria Paínha disse...

Caro Paulo

A nota pode ser discutível, mas este é um néctar que merece ser provado a solo, prova-lo depois de um quinta da viçosa, deixa a fasquia um pouco alta.


Abraço