domingo, 24 de maio de 2009
Conventual Branco 2007
Região: Alentejo (Portalegre) Vinho Regional
Produtor: Adega Cooperativa de Portalegre
Castas: Fernão Pires, Arinto, Roupeiro
Alc: 13º
Preço: à volta dos 2€
Nota da prova:14,5
Primeiro há que esclarecer, que embora faça o primeiro post de um vinho branco, não sou grande apreciador do género, ou melhor depois da passagem clássica cerveja-branco-tinto, estou a dar os primeiros passos e a redescobrir as novas tendências dos brancos, dai que tenha menos sensibilidade na sua descrição do que na de um tinto.
Longe vão os tempos em que se dizia, que se bebia branco quando não havia vinho, uma nova vaga de brancos, frescos, nada pesados e a bons preços proporciona-nos bons momentos de prazer, embora longe de um Tinto em toda a sua plenitude.
Comecei por descobrir e me encantar com os brancos do Douro, (o Planalto é uma referência), depois descobri os do Dão, e recentemente tenho provado os Alentejanos, mais frescos e agradáveis que há uma década atrás.
Temos a nivel nacional uma grande variedade de castas que dão vinhos para todos os gostos, desde o magnifico Alvarinho, ao Arinto de Bucelas, passando pelo Encruzado do Dão, ao Antão Vaz Alentejano.
O Vinho.
Cor tipo amarelo palha, no nariz destacam-se notas citrinas, na prova de boca temos um vinho correcto, com corpo razoável, boa acidez que não o torna pesado, terminando ligeiramente limonado e com frescura.
Deu muito boa conta de si no almoço de familia onde se aguentou com uma excelente dourada grelhada.
PS: Com este calor, vem a vontade de deixarmos alguns tintos repousar na garrafeira até ao fim do Verão e ir procurando uns refrescantes rosés e brancos, bons e baratos
Um Abraço
sábado, 23 de maio de 2009
Preto Branco 2004
Região: Bairrada DOC
Produtor: Quinta do Encontro
Castas: Baga, Touriga Naional e Bical
Alc: 14º
Preço: 5,95€ com a revista dos vinhos
Nota da prova: 15
Ora aqui está um vinho bem curioso, feito de duas castas tintas e uma branca, representativo daquilo que é a nova Bairrada, uma região um pouco mal amada, com o destino ligado, ao de uma casta dificil, a baga que pode dar tudo e nada, mas que ultimamente tem despertado o interesse, dos criticos e enófilos nacionais e intenacionais.
Da nova Bairrada destaco algumas marcas como o Kompassus, o Grande Encontro, ou o Quinta das Baceladas, o Vinha da Costa e o Calda Bordalesa (estes três últimos a repousarem serenamente na garrafeira, aguardando o seu post no Pontão), que certamente continuarão a fazer as delicias dos consumidores mais exigentes.
Vamos ao vinho
Uma côr carregada, com laivos de cereja. No nariz aromas muito quimicos, alguma fruta vermelha, balsâmicos e um discreto floral. Na boca as primeiras impressões, trazem-nos bagas silvestres, alguma framboesa, conjugada com uma acidez viva, com os taninos impositivos, compensando os 14º de teor alcoólico. Termina com ligeira adstrigência e ardor.
Um vinho um pouco duro mas com muita personalidade, perfeito para pratos muito fortes, uma boa oportunidade para descobrir a nova Bairrada
Um abraço e boas provas.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Sugestão II
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Sugestão
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Herdade Perdigão Reserva 2005
Região: Alentejo (vinho regional) Monforte
Produtor: Herdade do Perdigão
Castas: Trincadeira, Aragonês e Cabernet Sauvignon
Alc: 14,5º
Preço: + 20€
Nota da prova: 17
Finalmente o último post daquela memorável tarde.
Muito carregado na côr. Exuberante no nariz, com muita fruta em compota, especiaria e alguma tosta. Na boca é um vinho bem poderoso, cheio, bom volume, notando-se a fruta de boa qualidade, casada com algum chocolate, terminando com sensações balsâmicas. Em comparação com o 2004 é talvez menos complexo e fresco, faltando-lhe alguma mineralidade, apostando mais na fruta. Um bom vinho, indicado para aqueles que apreciam "bombas" frutadas
PS: Seria Injusto minha parte não mencionar os "contribuintes" e respectivo contributo daquela tarde a saber:
Cartuxa 2005: Jorge Coelho
Quinta do Carmo 2003: António João Barroso
Lima Mayer 2004: João Augusto Correia
Lima Mayer 2005: António José Caldeira
Vila Santa 2005: João Augusto Correia
Herdade Perdigão Reserva 2005: Miguel Carola
A todos o Pontão agradece e deseja continuação de boas provas
Um Abraço
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Vila Santa 2005
Região: Alentetejo (Estremoz) vinho regional
Produtor: João Portugal Ramos
Castas: Aragonês, Trincadeira, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet
Alc: 14º
Preço: 10€
Nota da prova: 16,5
Na minha opinião em termos de relação preço qualidade, continua ao longo dos anos a ser o melhor compromisso dos vinhos J. Portugal Ramos.
Uma cor carregada, aroma suave com fruta apetecível. Na prova de boca revela-se um vinho no ponto ideal para ser bebido, bom corpo, boa acidez a aguentar o alcoól, torna-se um vinho envolvente, guloso crescendo de copo para copo, terminando com persistência, elegância e levemente especiado. Um clássico.
Abraços
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Soberana 2004
Região: Regional Terras do Sado (Torrão! querem mais Alentejo que isto? um dia ainda vou escrever sobre este assunto)
Produtor: Herdade das Soberanas
Castas: Aragonês (30%), Trincadeira (30%), Alicante Bouschet (20%), Alfrocheiro (15%), Tinta Caiada (5%)
Alc: 14,5º
Preço: 14€
Nota da prova: 16
Cor muito escura, a revelar que estamos na presença de um tinto bem concentrado. No nariz a fruta é amparada pelo trabalho da madeira, com notas de baunilha, especiaria e algum químico.
Na boca revela-se um tinto muito vigoroso, bastante encorpado e estruturado taninos vivos e acidez a amparar o alcóol, não o tornando demasiado pesado, terminando com persistência.
Para os que gostam de fazer garrafeira têm aqui vinho por mais 4 ou 5 anos
PS: Talvez tenha sido injusto na nota, mas para se mostrar na sua plenitue é um vinho que precisa de ser aberto pelo menos 1:30h antes do consumo, sendo favorecido pela decantação e copos largos. Fica para a próxima...
Lima Mayer 2004
E vão 3...
Região:Alentejo (vinho regional)
Produtor Lima Mayer e Cª
Castas: Aragonês, Syrah, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot
Alc: 13,5º
Preço: 10€
Nota de Prova: 15
Provavelmente a colheita menos bem conseguida deste produtor. Longe na novidade que foi o 2003 ou da maior consistência do 2005 (postado em Março).
No nariz destaca o perfil deste vinho, honra lhe seja feita, diferente do que se faz na região, bastante aromático, alguma tosta e especiaria, com a fruta mais discreta. Na boca segue o mesmo perfil, mas aqui a fruta surge-nos mais desmaiada e o corpo mais delgado, termina ligeiramente adocicado.
PS: Também foi bebido o Lima Mayer 2005 (trazido pelo grande AJ Caldeira) que não será aqui postado uma vez que já o foi em Março
Quinta do Carmo tinto 2003
Um vinho que nesta colheita ainda é uma referência nos clássicos do Alentejo, quanto às próximas vamos ver...
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Cartuxa Tinto 2005
Entre omeletes de espargos bravos, linguiças e morcelas assadas, sempre acompanhadas pelo belo pão alentejano, foram desfilando umas quantas botelhas, provadas e degustadas com a devida vénia, das quais dou a conhecer a primeira estrela da tarde.
Antes de mais o Pontão agradece a companhia de todos e a disponibilidade do dono da casa.