Editorial

Nas conversas dos antigos o Pontão das Vinhas, é descrito como o sítio, de onde saia o belo néctar báquico. Hoje do sítio resta o nome, a vinha há muito que foi arrancada. Nesta Terra de apreciadores do precioso liquido, este sitio, obra de um grupo de carolas, transporta para a rede o espírito de uma vila milenar, outrora berço de grandes “pomadas” e episódios marcantes na História de Portugal.
Este espaço pretende ser um ponto de encontro de veirenses (e não só), acima das diferenças politicas, futebolísticas, de cor, credo, ou género. Um Sitio para os amantes do vinho, sem pedantices, ou preciosismos técnicos, onde todos são bem vindos.
Todos os produtores que queiram ver uma prova dos seus vinhos, contacte com: pontaodasvinhas@gmail.com
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sexta-feira, 25 de março de 2011

Vila Santa Trincadeira 2009






Região: Alentejo, Vinho Regional.

Produtor: João Portugal Ramos.

Castas: Trincadeira.

Alc. 14º

Preço: 10€

Nota de prova: 16,5

Desde do seu lançamento este também é daqueles vinhos de João Portugal Ramos, dos quais sou um incondicional. Amada por uns odiada por outros a "nossa" Trincadeira, apresenta-se nesta Vila Santa 2009 em grande nível. Este vinho extremamente atractivo, começa por marcar pontos logo no nariz, fruta notas vegetais, alguma especiaria. Na boca é um regalo, muito bom corpo, num registo guloso, fruta e acidez em grande equilíbrio, termina muito longo e persistente. È daqueles vinhos que nos está sempre a pedir mais um copo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Quinta dos Aciprestes 2007






Região: Douro DOC.

Produtor: Real Companhia Velha.

Castas: N/D

Alc: 14º

Preço: 6,70€

Nota de prova: 16

Cor rubi intensa, no nariz inicialmente surge algo químico, depois de abrir domina a fruta com grande qualidade, frutos do bosque, morangos. Muito boa prova de boca. A fruta de novo em grande nível, polido, sumarento, cheio e guloso, com uma acidez no ponto a refrescar o conjunto.

Quinta do Cerrado Reserva 2003






Região: Dão DOC

Produtor: União Comercial da Beira Lda.

Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz e Jaen.

Alc: 13º

Preço: +,- 6€ (comprei esta no Continente há dois anos numa feira de vinhos "velhos")

Nota de prova: 16,5


Mais um daqueles vinhos, que valeu a pena esperar ele, e ainda vai valer (tenho mais uma botelha. Com a crise que nos vai cair em cima, quem tiver garrafeiras apetrechadas e tenha que cortar gastos. poderá ter boas surpresas, com a guarda de certos vinhos, este é o lado positivo da austeridade.

O vinho apresentou uma bonita cor granada, já algo evoluída para o tijolo, mas se a cor poderia denunciar o peso de alguma idade, o resto da prova, cedo contrariou tal ideia. Nariz muito apelativo, inicialmente fechado, abre com notas vegetais, algum couro, madeira e ligeiro floral, tudo muito clássico e harmonioso. Na boca foi um regalo. Austero, complexo, especiado e envolvente, álcool q.b. taninos finos, terminando longo e com elegância.
Um belo tinto do Dão, que acompanhou em bom nível uma galinha do campo assada no forno.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Pegos Claros 2005 na Prova à Quinta




Região: Palmela DOC.

Produtor: Companhia das Quintas.

Castas: Castelão.

Alc: 14º

Preço: 3€

Nota de prova: 16/16,5

Respondendo a mais uma prova à quinta. Um tinto que é quase imbatível em termos de RPQ. O Castelão é uma das minhas duas castas de eleição e sempre que tenho oportunidade bebo um tinto extreme da referida casta.
A côr é granada carregada, um nariz intenso a fruta vermelha, compota e a madeira em bom nível, sem exageros. Na boca é um tinto extremamente apetecível. Impositivo, encorpado com taninos bem presentes mas agradáveis, muito estruturado, um vinho gastronómico e que custa bem menos que um Leo d´Honor, e um pouco menos que um Quinta da Mimosa e não envergonhará ninguém à mesa, antes pelo contrário.

terça-feira, 15 de março de 2011

Segundo Aniversário






O "Pontão" está de parabéns. Apesar de muito jovem, continua a sobreviver no universo dos eno blogs e embora o último ano, tivesse sido mais discreto, começámos com força desde o inicio de 2011.
Mais uma vez o muito obrigado aqueles que pacientemente nos vão seguindo, com a promessa que até Março de 2012 terão pelo menos o dobro das provas postadas.
Tal como o ano transacto aqui fica a lista com aquilo que de melhor por aqui se bebeu desde 15 de Março de 2010. Os nossos prémios de excelência (todos tintos) encontram-se ordenados alfabeticamente, sem qualquer hierarquia, em termos de notas de prova.


C.V. 2008 Douro.

Esporão AB 2008 Alentejo.

Fabre Montmayou Reserva Touriga Nacional, Malbec 2007 Mendonza, Argentina.

Leo d' Honor 2003 Palmela.

Mouchão 2003 Alentejo.

Quinta da Gaivosa, Vinha de Lourdelo 2007 Douro.

Dona Maria Reserva 2005 Alentejo.

Quinta das Tecedeiras, Reserva 2003 Douro.

Quinta do Crasto, Reserva Vinhas Velhas 2000 Douro.

Quinta do Mouro 2003.

Quinta do Vale Meão 2008 Douro.

Quinta do Vallado, Reserva 2008 Douro.

Scala Coeli 2006 Alentejo

Valle Pradinhos Reserva 2006, Trás-os-Montes.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dona Maria tinto Reserva 2005






Região: Alentejo, Vinho Regional.

Produtor: Júlio Bastos.

Castas: Alicante Bouschet, Petit Verdot e Syrah.

Alc: 14,5º

Preço: 26€

Nota de Prova: 18


Continuamos nos tintos de Estremoz, desta feita no produtor que apresenta a maior consistência em termos qualitativos desta ilustre cidade vínica. Há cerca de um ano foi postado aqui o reserva 2003 e desde logo entrou para a galeria dos favoritos e este 2005 só vem confirmar o registo.
Apresentou uma impressionante, granada bastante carregada. No nariz fruta de grande qualidade, muita especiaria, tosta e notas minerais. Na prova de boca revela-se simplesmente um tinto de luxo, cheio, guloso, balsâmico, potente. Durante a prova foi evoluindo de copo para copo, sempre em crescendo, terminado em grande nível conjugando as variáveis fruta, especiarias (muita pimenta, mineralidade, terminando longo e com boa frescura. Um tinto que não se esquece.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Quinta da Viçosa A.PV. 2002





Região: Alentejo vinho regional.

Produtor: João Portugal Ramos

Castas: Aragonês e Petit Verdot

Alc: 14,5º

Preço: 25 euros

Nota de prova: 16.

O Quinta da Viçosa tem sido um dos meus vinhos preferidos nos últimos dez anos. Desde o seu aparecimento em 2001 a filosofia norteadora tem sido a junção de uma casta portuguesa com uma casta internacional. Assim foi com o saudoso ST syrah - trincadeira depois em 2002 com este aragonês, petit verdot depois em 2003 com o TM um touriga - merlot, formula que seria repetida com mais sucesso em 2005. Este A PV foi o unico a ter direito a um prémio excelência da Revista de Vinhos, o único também que ainda não tinha provado, dai a expectativa. Apresentou uma cor bastante carregada, impressionante, o nariz austero, químico. Na boca confirma o perfil químico, algo duro, sem facilidades, algum balsâmico e fruta discreta. E um bom vinho sem dúvida, mas falta qualquer coisa para ser um vinho excelente.

terça-feira, 1 de março de 2011

Borges Vintage 1970







Há dias em que os amigos nos fazem daquelas surpresas. Há quase um ano o amigo e colega de trabalho J Carrilho, fez questão de me presentear, com esta pérola. Está religiosamente guardada à espera de uma ocasião muito especial.