Editorial

Nas conversas dos antigos o Pontão das Vinhas, é descrito como o sítio, de onde saia o belo néctar báquico. Hoje do sítio resta o nome, a vinha há muito que foi arrancada. Nesta Terra de apreciadores do precioso liquido, este sitio, obra de um grupo de carolas, transporta para a rede o espírito de uma vila milenar, outrora berço de grandes “pomadas” e episódios marcantes na História de Portugal.
Este espaço pretende ser um ponto de encontro de veirenses (e não só), acima das diferenças politicas, futebolísticas, de cor, credo, ou género. Um Sitio para os amantes do vinho, sem pedantices, ou preciosismos técnicos, onde todos são bem vindos.
Todos os produtores que queiram ver uma prova dos seus vinhos, contacte com: pontaodasvinhas@gmail.com
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Douro 2ª Parte






Foi bastante oportuno estar na Quinta de la Rosa quando se iniciaram as vindimas. Num dia de grande calor, ao passear pela vinha, no meio das mulheres que vindimavam, observei que enquanto as uvas do primeiro alinhamento, estavam praticamente em passa, as do segundo, que estavam a ser colhidas pela senhora de azul, apresentavam este saudável aspecto.



Questionando um dos responsáveis da quinta, foi-me dito que tal em parte se deveria à exposição solar, uma vez que os alinhamentos não estão no mesmo angulo face ao Sol.
Além de passear e assistir à vindima, vale a pena a visita à adega, principalmente ao armazém onde se encontram a repousar os vintages.
Depois destas voltinhas, a prova é sempre a parte mais desejada. Na Quinta de la Rosa, provei o Branco (de estalo!) o tinto e um Porto (não sou grande apreciador de vinhos fortificados) de 1997. que ás 11 da manhã de um dia quente trouxe uma certa moleza...



As provas não se ficaram por aqui. Mais tarde num pulinho ao Pinhão, encontrei a Wine House da Quinta Nova de Nª Srª do Carmo. Um espaço anexo à estação ferroviária, onde se podem provar (a 2,50€ o copo) e comprar os vinhos deste produtor, oferecendo também alguns produtos gourmet como compotas, elaboradas na Quinta. Se a intenção do visitante não for essa vale a pena entrar, parar tomar um café folhear a literatura sobre o Douro e acima de tudo desfrutar do bom gosto e ambiente deste espaço.
Claro que não me fiquei por aqui.... tive de ir direitinho às provas. Como é hábito levei as duas ferramentas (caderninho e caneta) para registar e vos poder dar conta mais tarde das notas de prova dos néctares

Concentrei a minha atenção nos tintos. Comecei no Unoaked 2007, segui para o Graínha e terminei no Reserva.
Belas pingas... o Reserva então.... depois posto as provas

O registo está quase concluido, falta a 3ª parte....

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Douro 1ª parte



Caros seguidores do Pontão das Vinhas, o Douro é uma viagem obrigatória para um enófilo. A mais antiga região demarcada do mundo, está entre os destinos de excelência nas viagens dos amantes do belo néctar.
Acima de tudo esta região vale pelo rio, que é grandioso. O Douro é a matriz que ordena, a paisagem humanizada de milhares de hectares de vinhas, algumas quase centenárias. Além de da qualidade dos vinhos, a beleza da paisagem é outro dos principais atractivos para o visitante, pois até um abstémio não ficará indiferente aos seus encantos.




Durante três dias estive na Quinta de la Rosa a dois minutos do Pinhão. Valeu bem a experência, de estar numa quinta preservada, como as antigas casas de familia do Douro vinhateiro do Sec. XIX. Curiosamente era o único português na lista de hóspedes que ia desde a Nova Zelândia à Alemanha, passando pelos EUA, dando para pereceber a pocura turistica internacional a que a região está sujeita.
Aqui tudo gira à volta do vinho, os negócios, as vivências, o ambiente. Vale a pena passear no meio das vinhas, assistir à vindima, ou a pisa das uvas, na qual também podiamos participar.
O ùnico senão no Douro é a qualidade urbanistica das suas localidades. O Pinhão por exemplo, é uma vila muito "feinha" sendo valorizada por estar à beira rio. As vilas e cidades durienses, não se encontram preservadas como as do nosso Alentejo, funcionando o rio como a autêntica mais valia.