PRODUTOR: Herdade dos Grous
CASTAS: Aragonez, Syrah, Alicante Bouschet e Touriga Nacional
TEOR ALCOÓLICO: 14% Vol
PREÇO: 8 a 10 euros
NOTA DE PROVA: 16 (0 a 20)
Sábado, 11 de Abril do ano do Senhor de 2009
Tal como havia prometido no meu último post, venho dar-vos a conhecer o vinho da segunda prova desse jantar e que, tal como já tinha referido, foi o rei da noite.
O Herdade dos Grous 2006 é produzido na herdade homónima e trata-se do vinho de preço mais acessível da adega.
Falo em vinho de preço mais acessível porque, para um vinho desta qualidade, não faria sentido chamar-lhe "parente pobre" (como chamei ao Chaminé), ainda que se trate do vinho de gama baixa da adega.
A gama de vinhos desta casa conta ainda com o Herdade dos Grous Reserva (o topo de gama); o Herdade dos Grous 23 Barricas e o Herdade dos Grous Moon Harvest.
Este vinho foi a minha primeira prova desta casa e devo dizer que fiquei com vontade de provar todos eles...
É um vinho intenso, de cor e corpo, como deve ser um bom alentejano. Muito aroma a fruta no nariz, a qual não desilude na boca, pois mostra bom volume, o qual casa muito bem com o paladar a essa fruta que já nos satisfez o olfacto. Tivesse eu mais conhecimentos vinícos e arriscaria ainda dizer que estamos na presença de um vinho com um final longo (não interminável, mas longo...).
O objectivo deste post tripartido não era comparar os vinhos que foram provados. No entanto, tal comparação torna-se inevitável para qualificar este vinho.
Fazendo-lhe justiça, há que dizer que ridicularizou o primeiro (Chaminé 2005) e ofuscou o terceiro (posso adiantar que se trata do Convento da Tomina 2007).
Despeço-me com amizade e até ao próximo comentário.
Abraço e boas provas.
4 comentários:
Concordo em absoluto com o “postador”, um vinho que se bebe muito bem, mas se tivesse um pouco mais de tempo a abrir, talvez ainda seja melhor. Apesar de já o ter voltado a beber (não nas condições desejadas) faço questão de o voltar a beber, mas desta vez decanta-lo primeiro (se estiver errado corrijam-me, pois percebo muito pouco deste néctar).
Em relação à comparação entre esta pomada e os dois outros que se beberam, não estou totalmente de acordo com o Paulo, se acho que tem razão em relação ao primeiro, em relação ao segundo, ofuscar acho uma palavra muito forte, há uma diferença mas não é abismal.
Pontuação de um leigo.
Herdade dos Grous 2006 16 (ainda pode subir)
Chaminé 2005 (como já tinha pontuado noutro comentário) 11 (especial favor)
Convento da Tomina 2007 15
Caro Xico!
Concordo contigo, e até me esqueci de escrever isso no post, quando dizes que o vinho deveria ter sido decantado. Certamente iria melhorar (todos eles).
Não concordo contigo na avaliação ao Tomina, mas isso explico depois no post.
No entanto gostei muito do teu comentário, assim como o do meu irmão a "defender" o Chaminé. Acho que o nosso blog serve para isso mesmo. Cada um defender os seus gostos.
Da minha parte devo dizer que espero que quem tenha opiniões diferentes daquelas que são postadas, o diga. É que posso estar a ser injusto com um vinho que até é bom, mas que naquele dia não soube tão bem e merece uma segunda oportunidade.
Quanto ao Herdade dos Grous da Pateira, era de 2007 (corrijam-me se estou errado, mas acho que não).
Abraço a todos e boas provas.
Viva meus caros
Em relação aos vinhos em questão, uma vez que já provei os 3 sem dúvida que o mais bem feito, o herdade dos grous, é um vinho mesmo com algum toque de sofisticação. O Tomina é o mais raçudo, um tinto completamente gastronómico enquanto que o chaminé é o mais light
Abraços
Paulo
O herdade dos Grous que o Nix levou para a Pateira era o 2007 e está muito bom, mesmo muito bom
Abraços
Enviar um comentário