Editorial

Nas conversas dos antigos o Pontão das Vinhas, é descrito como o sítio, de onde saia o belo néctar báquico. Hoje do sítio resta o nome, a vinha há muito que foi arrancada. Nesta Terra de apreciadores do precioso liquido, este sitio, obra de um grupo de carolas, transporta para a rede o espírito de uma vila milenar, outrora berço de grandes “pomadas” e episódios marcantes na História de Portugal.
Este espaço pretende ser um ponto de encontro de veirenses (e não só), acima das diferenças politicas, futebolísticas, de cor, credo, ou género. Um Sitio para os amantes do vinho, sem pedantices, ou preciosismos técnicos, onde todos são bem vindos.
Todos os produtores que queiram ver uma prova dos seus vinhos, contacte com: pontaodasvinhas@gmail.com
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quinta da Garrida 2007






Região: Dão DOC.

Produtor: Aliança Vinhos de Portugal.

Castas: Touriga Nacional e Tinta Roriz.

Alc: 14º

Preço: 2,74€ em promoção no E. Leclerc de Portalegre. RPQ imbatível.


Nota de Prova: 16


Uma das melhore referências do Dão, em termos de consistência, e relação preço/qualidade. È destes vinhos que a região precisa para se afirmar. Sou um "fã" deste Quinta da Garrida, há cerca de 3 anos comprei 8 garrafas de 2004 a um preço bombástico (1,99€) das quais ainda guardo duas e a última que foi aberta há um ano, estava numa forma invejável.
A côr deste vinho apresenta-se carregada e brilhante. No nariz é um tinto muito assente na fruta, intenso, notas florais, barrica discreta a dar mais complexidade. Na boca é um tinto generoso, corpo sólido, quente, ligeiramente picante, termina especiado e fumado. Um tinto altamente recomendado, que fica bem em qualquer garrafeira.

3 comentários:

Hélder Caldeira disse...

Boas,

Caro amigo ainda há dias bebi 1 de 2004 e fiquei impressionado com a forma do vinho! Há vinhos jovens que não têm o mesmo carácter! Em termos de evolução o Alentejo ainda deixa muito a desejar comparado com o Dão e o Douro, não achas?
Não tive a sorte de comprar a minha ao mesmo preço das tuas, deve ter sido o triplo.

abraço e boas provas

José Maria Paínha disse...

Carissimo.

Concordo plenamente contigo, no que respeita à capacidade de evolução / durabilidade, dos vinhos do Douro e principlamente do Dão em relação ao Alentejo. Aguentam-se muito mais em garrafeira. Ainda lá tenho duas botelhas da colheita de 2004 e segundo tu dizes está cheio de nervo.
Do Dão o ano passado abri uma Quinta do Cerrado reserva de 2003 e mais uma grande malha um vinho cheio de personalidade. Do Douro abri este fim de semana um Quinta do Portal Reserva 2004 e estava divino. Mas não é só! O Altano tinto que é um vinho baratissimo de combate, é outra grande surpresa. Aqui no Intermarché de Portalegre há uma série de garrafas da colheita de 2004 e verdade seja dita, se o provares às cegas ficas desarmado. O melhor é que esta série tem corrido quase toda por minha conta. Abraço

José Maria Paínha disse...

Caro Helder.

Há pouco esqueci de referir que este fim de semana estive a almoçar em Èvora em casa do meu irmão e ele abriu uma Quinta dos Aciprestes Reserva 2007. Um vinho muito denso, fruta compacta, daqui por 2, 3 anos deve estar de estalo.

Abraço