Editorial

Nas conversas dos antigos o Pontão das Vinhas, é descrito como o sítio, de onde saia o belo néctar báquico. Hoje do sítio resta o nome, a vinha há muito que foi arrancada. Nesta Terra de apreciadores do precioso liquido, este sitio, obra de um grupo de carolas, transporta para a rede o espírito de uma vila milenar, outrora berço de grandes “pomadas” e episódios marcantes na História de Portugal.
Este espaço pretende ser um ponto de encontro de veirenses (e não só), acima das diferenças politicas, futebolísticas, de cor, credo, ou género. Um Sitio para os amantes do vinho, sem pedantices, ou preciosismos técnicos, onde todos são bem vindos.
Todos os produtores que queiram ver uma prova dos seus vinhos, contacte com: pontaodasvinhas@gmail.com
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domingo, 6 de novembro de 2011

Encontro com o Vinho e Sabores 2011





Pelo segundo ano o Pontão das Vinhas esteve presente naquele que é o evento de excelência, para os enófilos nacionais. Bem divulgado e organizado, saimos sempre da Junqueira com o desejo de voltar para o próximo ano.

Eis alguns dos vinhos que mais impressionaram:

Francisco Nunes Garcia Reserva 2008: Muito fresco e complexo.

António Maria 2008: Um portento.

Mouchão 2006: Garra e carácter.

Outeiro 2009: Denso e explosivo.

Pintas 2009: Um grande Douro.

Quinta da Manoela 2009: Uma raridade, daqui a 3,4 anos um vinhão.

Chryseia 2009: Elegância, finesse, uma pérola.

Charme 2009: Um Douro feito de elegância.

Robustus 2007: Um assombro na prova de boca.

Quinta do Vale Meão 2009: Simplesmente divino. Talvez o melhor tinto provado.

Quinta do Mouro Rótulo Dourado 2006: Força, frescura e elegância invulgares no Alentejo.

Quinta do Mouro Rótulo Dourado 2007: Carácter e intensidade, um vinho único.

Esporão Private Selection 2009: Denso, compotado, taninos compactos, elegância e personalidade.

Virgo 2009: Fresco frutado, uma excelente surpresa da Torre de Frade.

Herdade dos Grous 23 Barricas: Jovem, vibrante e exuberante.

Quinta da Leda 2008: Fino, elegante e equilibrado.

Parus branco 2010: Antão Vaz cheio de frescura.

2 comentários:

Anónimo disse...

“Boas
Meu caro foi pena porque 3 horas foi manifestamente pouco para provar todos os vinhos. Já nem fomos aos Portos. Ou melhor só provei um Nieport Reserva e já estavam a desligar a luzes dos stands. Desde que acompanho este evento e já lá vão uns anos, que este foi o ano em que vi mais gente nova e mais quantidade de gente. Para além da grande variedade de expositores, nunca antes vista! Em termos de vinhos, posso dizer-te que tive bastantes surpresas. Os da malhadinha impressionaram-me, o Pequeno João e o Menino António são um espectáculo e os vinhos da H. da Comporta uma confirmação de excelência a preço muito em conta. O Parus branco é uma BRUTALIDADE melhor , mas muito diferente, a meu ver que o P.Selection branco do Esporão. No Rui Reguinga alguns vinhos interessantes, em termos de Late harvest o esporão e o Grandjó continuam a ser imbatíveis. Devo confessar que o Virgo não me impressionou. O Cortes de Cima Reserva 200(9?) não sei de cor o ano, esta muito aquém do de 2005, o Poeira e os vinhos do Vallado também me agradaram muito, nomeadamente o Sousão. Enfim foi pouco tempo para tanta tentação. Para o ano acho que vou acampar à porta do evento. 1 abraço e saudações vínicas!”
Abraço

Helder Caldeira

José Maria Paínha disse...

Meu caro.

Concordo com a tua impressão sobre o Parus, é talvez o melhor Antão Vaz que já alguma vez bebi.
Em relação ao próximo ano, se montares a tenda, não te esqueças de arranjar uma grande, vou-te pedinchar um lugar!

Abraço