Foi bastante oportuno estar na Quinta de la Rosa quando se iniciaram as vindimas. Num dia de grande calor, ao passear pela vinha, no meio das mulheres que vindimavam, observei que enquanto as uvas do primeiro alinhamento, estavam praticamente em passa, as do segundo, que estavam a ser colhidas pela senhora de azul, apresentavam este saudável aspecto.
Questionando um dos responsáveis da quinta, foi-me dito que tal em parte se deveria à exposição solar, uma vez que os alinhamentos não estão no mesmo angulo face ao Sol.
Além de passear e assistir à vindima, vale a pena a visita à adega, principalmente ao armazém onde se encontram a repousar os vintages.
Depois destas voltinhas, a prova é sempre a parte mais desejada. Na Quinta de la Rosa, provei o Branco (de estalo!) o tinto e um Porto (não sou grande apreciador de vinhos fortificados) de 1997. que ás 11 da manhã de um dia quente trouxe uma certa moleza...
As provas não se ficaram por aqui. Mais tarde num pulinho ao Pinhão, encontrei a Wine House da Quinta Nova de Nª Srª do Carmo. Um espaço anexo à estação ferroviária, onde se podem provar (a 2,50€ o copo) e comprar os vinhos deste produtor, oferecendo também alguns produtos gourmet como compotas, elaboradas na Quinta. Se a intenção do visitante não for essa vale a pena entrar, parar tomar um café folhear a literatura sobre o Douro e acima de tudo desfrutar do bom gosto e ambiente deste espaço.
Claro que não me fiquei por aqui.... tive de ir direitinho às provas. Como é hábito levei as duas ferramentas (caderninho e caneta) para registar e vos poder dar conta mais tarde das notas de prova dos néctares
Concentrei a minha atenção nos tintos. Comecei no Unoaked 2007, segui para o Graínha e terminei no Reserva.
2 comentários:
amigo josé maria, diz lá de boa voz, qual é melhor esse ou o nosso ALENTEJANO?
UM ABRAÇO
Caro João
Continuo a preferir o nosso Alentejano, mas cada vez bebo mais Douro e em alguns casos a dúvida instala-se...
Saudações
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