Tenho andado um pouco arredio da eno escrita. Trabalho, verão, calor, depois as férias e a cultural "lanzeira" alentejana, conjugaram-se para produzir nada.
Um blog, qualquer que seja a sua temática, só se torna interessante se as novidades forem aparecendo com frequência, caso contrário não se justifica. Quando se entra em estado letárgico na net, é-se sempre um forte candidato a mais um lugar no imenso mar dos blogs naufragados.
Para além da escrita um blog de vinhos vive disso mesmo do vinho. Não só dos vinhos de que toda a gente (blogs e imprensa especializada) fala, mas também de algumas "pingas" menos conhecidas, outras que todos os dias nos olham na prateleira do supermercado, envergonhadas na sua baixa cotação e que nós olhamos de cima, com a nossa arrogância de enófilos noviços, rotulado-os de "patinhos feios" e como sempre a ignorância é a mãe do preconceito.
Depois há aquelas raridades que ocasionalmente nos vêm parar aos copos e às mãos, momentos de deleite, para qualquer enófilo, seja por altruismo ou soberba, são sempre bons demais para não serem partilhados.
Nestes meses quentes, há sempre os nossos nécatres de eleição, brancos e rosés. O interessante é depois constatar que a opinião deste ano não é igual há de 2009 e talvez nem seja parecida com a de 2011.
Com os dois últimos posts parece que "aboborei", mas desde Maio para cá tenho bebido alguma coisa interessante. Os "patinhos feios" os "calimeros" e também os "patos bravos", tive a sorte de ter um par de momentos, à volta de verdadeiras pérolas e pelo meio tenho bebido aquilo que se insere no mainstream. Será destes momentos que vos darei conta nos próximos posts.
Há duas coisas essenciais neste blog: os seguidores e leitores que tem a paciência de ir por cá passando, a ver o que há de novo e que de vez em quando dizem: "ainda bem que passei por lá aquele vinho realmente foi uma boa malha" e de outras dirão "grande barrete!! aqueles gajos devem andar a beber água rás" enfim é a vida.
Depois e sempre temos os amigos, aqueles que com quem o blog se vai construindo, os vinhos são quase sempre bebidos em boa companhia e beber vinho sózinho é um crime. Um homem só não consegue produzir Civilização e como disse o grande Ernest Hemingway, o vinho é o produto mais civilizado do Mundo
Boas provas (com este calor brancos!) e abraços
1 comentários:
Zé temos de dar uma nova "roupagem" ao blog...
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