Editorial

Nas conversas dos antigos o Pontão das Vinhas, é descrito como o sítio, de onde saia o belo néctar báquico. Hoje do sítio resta o nome, a vinha há muito que foi arrancada. Nesta Terra de apreciadores do precioso liquido, este sitio, obra de um grupo de carolas, transporta para a rede o espírito de uma vila milenar, outrora berço de grandes “pomadas” e episódios marcantes na História de Portugal.
Este espaço pretende ser um ponto de encontro de veirenses (e não só), acima das diferenças politicas, futebolísticas, de cor, credo, ou género. Um Sitio para os amantes do vinho, sem pedantices, ou preciosismos técnicos, onde todos são bem vindos.
Todos os produtores que queiram ver uma prova dos seus vinhos, contacte com: pontaodasvinhas@gmail.com
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Douro 1ª parte



Caros seguidores do Pontão das Vinhas, o Douro é uma viagem obrigatória para um enófilo. A mais antiga região demarcada do mundo, está entre os destinos de excelência nas viagens dos amantes do belo néctar.
Acima de tudo esta região vale pelo rio, que é grandioso. O Douro é a matriz que ordena, a paisagem humanizada de milhares de hectares de vinhas, algumas quase centenárias. Além de da qualidade dos vinhos, a beleza da paisagem é outro dos principais atractivos para o visitante, pois até um abstémio não ficará indiferente aos seus encantos.




Durante três dias estive na Quinta de la Rosa a dois minutos do Pinhão. Valeu bem a experência, de estar numa quinta preservada, como as antigas casas de familia do Douro vinhateiro do Sec. XIX. Curiosamente era o único português na lista de hóspedes que ia desde a Nova Zelândia à Alemanha, passando pelos EUA, dando para pereceber a pocura turistica internacional a que a região está sujeita.
Aqui tudo gira à volta do vinho, os negócios, as vivências, o ambiente. Vale a pena passear no meio das vinhas, assistir à vindima, ou a pisa das uvas, na qual também podiamos participar.
O ùnico senão no Douro é a qualidade urbanistica das suas localidades. O Pinhão por exemplo, é uma vila muito "feinha" sendo valorizada por estar à beira rio. As vilas e cidades durienses, não se encontram preservadas como as do nosso Alentejo, funcionando o rio como a autêntica mais valia.





2 comentários:

porrA disse...

Bom comentário, Aquilo lá no norte é só carne pa canhão!!

Hélder Caldeira disse...

Boas,

Carissimos compreendo que com o calor não apeteça tanto o vinho pelo menos o tinto. Ainda assim há excelentes vinhos brancos e verdes que se podem beber nesta altura, ou porque não um espumante. Meus caros no passado sábado perto de Cantanhede bebi com a minha mulher ao almoço um belo Marquês de Marialva Reserva Bruto, fresquinho com uma posta transmontana e com um linguado grelhado, soube que nem ginjas! E sabem que mais o preço em restaurante deste espumante foi oferta. 6,90€! Digam lá se não há excelentes alternativas ao tinto, por ser menos agradável no verão, e à cerveja que para além da azia faz ainda mais barriga!

Vamos lá a colocar o vinho do mês de Setembro! Se precisarem de alguma sugestão cá estamos!

Abraço para todos os seguidores do pontão!

Venha a Senhora do Mileu!